sexta-feira, 25 de abril de 2008

25 de Abril

Porque hoje é 25 de Abril.

sábado, 19 de abril de 2008

Igreja de Santiago



A Igreja de Santiago, num dos topos da Praça do Comércio (Praça Velha), nem sempre teve o actual aspecto.
Datando do século XII, sofreu várias transformações ao longo dos séculos.
Em 1546, a Misericórdia de Coimbra iniciou a construção das suas instalações na parte lateral da Igreja, estendendo-as, depois, para a parte superior do templo, ficando com o aspecto visível na 1.ª fotografia.
No século XIX, foi-lhe amputada a cabeceira para alargar a rua de Coruche, actual rua Visconde da Luz.
Já no século XX, novas obras que se prolongaram de 1908 a 1932, devolveram o templo ao seu aspecto original, pemitindo alargar as escadas de Santiago que ligam a Praça Velha às ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz.

domingo, 13 de abril de 2008

Viagem à Corunha

Vigo (1.ª paragem)

Um brinde... com ostras

O Chocolate e os Churros

O pórtico da Catedral de Santiago

A PlazaMaria Pitta e o Ayuntamiento da Corunha

O despertar na Corunha

A praia do Riazor vista desde a Domus (Casa del Hombre)

A Domus (Casa del Hombre)

A Torre de Hércules e o Aquário Finisterrae (Casa dos Peces)

A tradição ainda continua a ser o que era.
O 12.º ano, mais uma vez, fez a sua viagem à Galiza.
Vigo, Santiago de Compostela e Corunha eram as cidades a visitar. Mercado da Pedra (onde comemos e alguns provaram ostras pela 1.ª vez), Catedral de Santiago e os museus da Corunha foram alguns lugares que tivemos o privilégio de visitar (e que tiveram o privilégio de nos receber!).
Mais uma vez os objectivos foram cumpridos, provando que é possível sair com alunos do 12.º ano para fazer coisas diferentes de Lloret del Mar.
O meu muito obrigado pelo convite.
P.S.: A música, como não podia deixar de ser, é da Galiza. Apresento-vos os Milladoiro, de Padrón, a terra dos pimentos. Espero que gostem.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

As cheias de 1946

A água a entrar na Igreja de Santa Cruz
Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes

A Praça 8 de Maio

A Praça 8 de Maio e a Câmara Muncipal (à direita)

A Igreja de Santa Cruz está intimamente ligada à fundação de Portugal. Nela, que hoje é considerada Panteão Nacional estão os restos mortais de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I, os dois primeiros reis de Portugal.

(Uma curiosidade: o terreno que o Mosteiro ocupava e que se estendia até ao Jardim da Sereia, foi vendido a D. Telo (um dos fundadores) por D. Afonso Henriques. O preço pago foi uma sela que D. Telo havia trazido de Perpignan e de que o nosso primeiro rei tanto gostava.
Sorte na altura não haver Finanças, senão lá iam eles ser acusados de fuga aos impostos. Tanto terreno não podia custar tão pouco aos olhos dos avaliadores. Ia achar piada se encontrasse o nome do nosso primeiro rei, na lista dos calotes às Finanças publicada na Net.)
A igreja de Santa Cruz foi construída no século XII, nos arrabaldes da cidade. Em 1540 era necessário subir 4 degraus para nela entrar. Em 1796 o adro estava ao nível da igreja, passando a ser preciso, em 1890, descer 7 degraus para entrar.
As consequências desta subida do largo estão à vista.
Em Abril de 1946, mais umas cheias atingem a cidade, tendo efeitos catastróficos na igreja, hoje Panteão.
Como é visível pelas imagens, a água do Mondego, e ao mesmo tempo as águas provenientes da alta que escoavam pela rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, causaram inúmeros estragos. Em Santa Cruz, a água atingiu tal altura que foi necessário retirar o Santíssimo a nado, tarefa a cargo de um artesão da Baixa.
Podemos observar a fúria das águas na rua acima referida que mais parecia um rio, embora a foto diga respeito a uma chuvada ocorrida em 1958. Na fotografia são ainda visíveis, do lado direito, o actual edifício dos Correios e o Mercado D. Pedro, antes das obras de beneficiação que sofreu.