quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Monumento a Camões


Erigido por ocasião 3º centenário da morte de Camões pelos estudantes de Coimbra o monumento situava-se no local onde hoje fica a Faculdade de Letras de Coimbra, rodeado pelo jardim que é visível na 1ª foto.
Aquando da destuição da Alta (década de 40 do século XX), a fim de se construir a cidade universitária, foi derrubado por "acidente".

Alguns anos após acabou transferido para a Rua do Arco da Traição, junto ao Instituto de Justiça e Paz, num local onde quase não era visível.

Actualmente encontra-se na início da Avenida Sá da Bandeira, junto à Escola n.º 1 (Santa Cruz), mas parece não ser poiso definitivo, pois foi instalado no exacto local onde está previsto passar o Metro de Superfície, se algum dia este chegar a ver a luz do dia.

E ainda falam de Planos Directores Municipais...

4 comentários:

Cristina Seabra Ferreira disse...

...não sabia! Eu lembro-me desse monumento junto do "CADC" desde que entrei para a Universidade- não sabia que tinha mudado de poiso...o metro de superfície... (suspiro) será?
beijinhos (ainda não vi nem ouvi o "José", a esta hora estou sempre meio zombie...

aminhapele disse...

Também esteve no Palácio dos Grilos...
Até chegar o Metro,se não o roubarem,vai ter umas dezenas de anos de repouso ao fundo da Sá da Bandeira!

Maria disse...

Modernices.....

Bom fim-de-semana
Um abraço

a d´almeida nunes disse...

Cá para mim devia ser assim: a) planta-se uma árvore. Local sagrado. Se houver que fazer adaptações que sejam os projectos de construção do que quer que seja que tenham em conta a existência da árvore (ou jardim) e não o contrário; b) Ibidem em relação às estátuas e outros monumentos históricos. Há que preservá-los e deixá-los onde os nossos antepassados os colocaram e mais nada. O passado não se apaga com uma borracha e pronto.
Nós, os do Presente e os do Futuro, temos que fazer a nossa parte, é certo, mas jamais desprezar o que os nossos ancestrais nos legaram.
Chiça! Será assim tão difícil perceber estas filosofias básicas de vida?...
Cá em Leiria, entre outros, também temos o caso do monumento aos mortos da I Grande Guerra Mundial (que depois passou a ser extensivo - indevidamente quanto a mim - a todos os ex-combatentes) que tem andado numa roda viva dum lado para o outro, por causa das "requalificações" de determinadas´zonas da urbe!
Haja respeito pela Memória de quem desbravou o terreno que pisamos!...
Um abraço
António